O Índice FipeZAP+, que acompanha o comportamento dos preços de aluguel, registrou a maior alta no valor do aluguel residencial no Brasil desde 2011. A variação de 1,63% em março, com relação ao mês anterior, foi o 8º avanço consecutivo do índice, demonstrando a aceleração dos custos de locação no país.
De todas as 25 cidades analisadas pelo FipeZAP+, Goiânia foi a que teve maior alta em março, com 4,93% a mais nos preços. Em seguida, aparecem Fortaleza (+3,19%), Florianópolis (+3,05%), Salvador (+2,91%, ocupando 4º lugar no ranking) e Belo Horizonte (+2,62%).
A cidade de São Paulo teve aumento de 1,08%, ficando abaixo da média nacional. Já o município de Pelotas, no Rio Grande do Sul, foi o único que registrou um pequeno declínio dos preços no período, com -0,07%.
Segundo Eduardo Zylberstajn, trata-se de um momento em que a demanda supera bastante a oferta por motivos como: “Rearranjos familiares com a volta parcial à normalidade, o aumento dos juros encarecendo o financiamento e mantendo gente no aluguel, além da baixa oferta de unidades”, disse.
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