Salvador participou pelo oitavo ano consecutivo do NASA Space Apps Challenge, maior hackathon global voltado à inovação tecnológica e científica. A edição 2025 aconteceu entre os dias 3 e 6 de outubro, em Salvador e Lauro de Freitas, com as etapas finais realizadas no Colégio Perfil, em Vilas do Atlântico.
O evento reuniu 80 participantes, distribuídos em 18 equipes, que enfrentaram 18 desafios reais propostos pela NASA, incluindo temas como exoplanetas, comportamento de tubarões, lixo em Marte, agroinovação, eventos meteorológicos e explosões solares. Uma banca de mentores selecionou os 10 melhores projetos no domingo (5), avaliados pelo júri local na segunda-feira (6).
As equipes SkyMetal e URBS-IN foram escolhidas para avançar à etapa mundial, representando a Bahia. “Estar neste lugar é fruto de uma jornada intensa. Participamos pela primeira vez em 2023, aprendemos com os erros e amadurecemos nossas habilidades. Em 2025, vencemos e temos certeza de que todo o processo valeu a pena”, afirmou Enghel Levy, da equipe SkyMetal. João Gabriel, do URBS-IN, destacou a surpresa com o resultado: “Jamais esperávamos um resultado inédito como este, em nossa primeira participação”.
Thiago Barbosa, ex-vencedor da etapa local em 2019, atuou nesta edição como jurado. “Assistir os pitches dos TOP 10, sabendo que já estive ali como concorrente, confirmou o quão gratificante essa oportunidade é. Selecionamos projetos com grande potencial para o mundial”, disse.
O evento, organizado pelo Space Terra e Colégio Perfil, em parceria com o Governo da Bahia, Sebrae, Village Marcas e Patentes e outras instituições, contou com premiação da FIAP Alura. Os resultados da etapa mundial serão divulgados em dezembro de 2025. A 9ª edição do hackathon já está em planejamento, visando ampliar a participação de jovens baianos no ecossistema de inovação.
Simone Jordão, do time organizador, ressalta: “Com apoio e parcerias, podemos ampliar oportunidades, promovendo uma jornada que desafia o conhecimento e a proatividade das pessoas para resolver problemas reais usando dados abertos espaciais e terrestres”.
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