Santa Dulce dos Pobres é a nova personalidade inserida no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, guardado no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, em Brasília. A lei que determina a entrada da freira baiana no registro foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na última terça-feira (16).
Conhecida como “O Anjo Bom da Bahia”, Irmã Dulce foi reconhecida pela justificativa legislativa como uma referência, não apenas para os católicos, mas como também um símbolo universal de amor e dedicação ao próximo. “Essa notável mulher, brasileira e nordestina, mostrou ao País e ao mundo que é possível fazer muito com muito pouco”, justificaram os legisladores.
Nascida Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, a freira dedicou-se, durante toda a sua vida, a cuidar da população carente de Salvador, por meio de obras sociais, dando suporte e oferecendo acolhimento aos doentes e às pessoas mais pobres. Ela faleceu aos 77 anos, em 1992.
Sob o título de Santa Dulce dos Pobres, a baiana foi canonizada pelo Papa Francisco em 13 de outubro de 2019, se consagrando como a primeira santa mulher de origem brasileira.
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