Afrocidade – atração do festival. Foto: Divulgação.

Depois de cinco anos, o Festival Paisagem Sonora – Formação, Gestão e Difusão da Música está de volta. De 17 a 19 de novembro, sua quarta edição transformará a cidade de Santo Amaro em um grande palco para conferências, atividades de formação, intervenções urbanas e shows que colocam em foco a música como representação de culturas, afirmação identitária, compartilhamento de saberes, diálogos interculturais e inovação tecnológica.

O evento busca revelar as paisagens e riquezas sonoras do Recôncavo da Bahia, colocando história, ancestralidades e manifestações populares em diálogo com a contemporaneidade e as tendências mundiais. A programação, totalmente gratuita, inclui 12 mesas de debate, um curso sobre direitos autorais, três oficinas, lançamentos e 12 shows.

“O Recôncavo da Bahia se constitui como uma das forças motrizes de ancestralidade, sobretudo pelo seu caráter polissêmico de sonoridades e ecologia acústica. Não por acaso, parte da fortuna da escrita da Música Popular Brasileira tem como forte índice o som fundamental afro-diaspórico produzido neste território de identidade”, contextualiza Danillo Barata, idealizador do projeto.

A abertura do festival se dará no dia 17 de novembro, quinta-feira, das 9h às 12h no Pavilhão de Aulas do Cecult. A partir das 20h, o pavilhão recebe a primeira noite de shows, começando com a prata da casa, o Coletivo Xaréu, seguido de Anderson do Samba & Solista Qué Base, Vox Sambou e Afrocidade.

Vox Sambou – atração do festival. Foto: Divulgação.

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