AGRONEGÓCIO. FOTO: REPRODUÇÃO.

Na última segunda-feira (11), os dirigentes da Federação de Agricultura e Pecuária da Bahia (Faeb), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Secretaria de Agricultura do estado (Seagri) e Agência Estadual de Defesa Agropecuária (Adab), discutiram a implantação de uma força-tarefa. O intuito é minimizar os prejuízos na agricultura e pecuária, em decorrência da seca que assola o estado. De acordo com a Faeb, a estiagem é a pior enfrentada nos últimos 40 anos, afetando mais de 130 municípios baianos, que decretaram estado de emergência. Além disso, uma pesquisa da entidade indicou um prejuízo de mais de R$ 1 bilhão.

O presidente da Faeb, Humberto Miranda, publicou um vídeo nesta terça-feira (12) falando sobre a situação que o agronegócio da Bahia se encontra. “Uma situação muito difícil que os produtores estão passando, seja na agricultura, onde nós temos aí culturas importantes. Como a nossa região Oeste da Bahia, que tem ainda muita área a ser plantada, muita área de replantio, que significa mais custo para o produtor, mais dificuldade”, declara. Humberto ainda adiciona que produção de leite na região sofre queda. Assim, aqueles vendidos nas pequenas cidades e empreendimentos, caiu em 60%. Já os dos polos industriais sofreu uma queda de até 30%. “Essa realmente está no fundo do poço, a pecuária de corte, que hoje está se vendendo a arroba 30% mais barata do que se vendia o ano passado”, alerta o presidente.

Durante o encontro na segunda (11), Wallison Tum, secretário de Agricultura do Estado, falou da importância da união entre as instituições para levar as ações aos municípios. “Somos deficientes em mão de obra e por isso gostaríamos de contar com a capilaridade do Sistema para reduzir os danos”. Por fim, Humberto julgou necessário trazer outras instituições para a força-tarefa. Dentre eles, a União dos Municípios da Bahia e outras entidades financeiras.

Luiz Humberto Miranda, presidente da FAEB
Luiz Humberto Miranda, presidente da FAEB. Foto: Divulgação.

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