Wallison Tum, titular da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia (SEAGRI), foi um dos convidados presentes no “Bahia Meeting – Agronegócio”, evento empresarial realizado pelo Grupo A Tarde e pelo Anota Bahia, nesta quarta-feira (30), no Restaurante Bistrot Trapiche Adega. Em entrevista, o secretário ressaltou, dentre outras assuntos, a relevância da capital baiana ser palco de um evento como este, que reúne figuras importantes do agronegócio, e também enfatizou o potencial de crescimento do setor no estado.
“Salvador recebe todos do estado, e a Bahia, em especial, hoje é o estado com maior potencial de crescimento do agronegócio do Brasil, por quê? Nós temos uma extensão territorial favorável, nós temos clima e nós temos ainda muita terra a ser explorada. Um estado como a Bahia é maior do que a França, em território. Se hoje o agronegócio corresponde a 30% do PIB, esse número pode aumentar, pode chegar a 40%, a 50%, porque a Bahia ainda tem muito o que ser explorado”, explica.
Segundo Tum, a Bahia tem recebido investimentos de produtores rurais de diversas regiões do país, que enxergam o estado como uma terra das oportunidades. “Nós estamos recebendo muitos grupos de investidores do Mato Grosso, Goiás, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, e produtores que não conseguem expandir a produção lá e enxergam na Bahia a terra das oportunidades. Então, são eventos como esse que nos ajudam a agregar valor e a potencializar ainda mais o que a Bahia já tem”, pontua.
Sabe-se que um enorme potencial é também acompanhado de grandes desafios. De acordo com o titular da SEAGRI, o agronegócio no estado ainda precisa superar certos gargalos para que o segmento se desenvolva mais. “Nós temos desafios como logística, infraestrutura de estrada e ferrovia, e também investimento em energia, esses são os gargalos que faltam para a Bahia ampliar ainda mais. Mas a gente tem um governo que é muito sensível a isso. Com esse link do governo Lula com o governo Jerônimo, a gente tem uma opção grande de sair na frente, em decorrência do potencial que o estado tem e a vontade do Governo Federal em ajudar o estado da Bahia”, finaliza o secretário.
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