Imagem ilustrativa. Foto: Reprodução.

“Quiet quitting”, ou “demissão silenciosa” é uma expressão que viralizou no TikTok cerca de um ano atrás, e refere-se ao comportamento do profissional que resolve estabelecer limites e fazer o mínimo no trabalho, sem assumir demandas adicionais. De acordo com uma pesquisa da startup de recursos humanos, HR First Class, metade dos líderes afirmam que a tendência é uma realidade nas suas empresas. 

A partir do levantamento, que ouviu 500 líderes de RH e C-Levels, 8,6% dizem que a tendência é um movimento concreto dentro da corporação, os outros 43,9% afirmam ter consciência da tendência, mas não observam um impacto direto no dia a dia. Já os 47,5% declararam que a prática não foi identificada entre os funcionários.

Um fator relevante apontado pelos executivos para o surgimento do quiet quitting foi a pandemia de Covid-19. Segundo 56,8% dos líderes entrevistados, a crise de saúde global foi responsável pelo declínio da saúde mental, o que levou profissionais a criarem limites para suas cargas de trabalho. 

“O mundo mudou e a cultura da empresa também deve mudar. Os executivos devem estar atentos as mudanças de comportamento da sociedade”, declarou Lucas Nogueira, Diretor Regional da Robert Half, durante a apresentação dos resultados da pesquisa na 17ª edição do evento HR First Class.

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