
Após cerca de 48 horas, a oposição no Senado desocupou a mesa diretora da Casa na manhã desta quinta-feira (7). Apesar da movimentação, motivada pelo decreto de prisão domiciliar a Jair Bolsonaro, o presidente Davi Alcolumbre não precisou pautar o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), disse que a mobilização pelo afastamento de Moraes continua. Em coletiva de imprensa, ele disse que a oposição conseguiu reunir 41 assinaturas em apoio ao pedido. No entanto, são necessários 54 votos para a aprovação do impeachment.
A ocupação na Câmara dos Deputados e no Senado buscava incentivar que Hugo Motta e Davi Alcolumbre debatessem a anistia aos condenados pelo 8 de janeiro, além de outros projetos envolvendo o STF. “Nós estamos desobstruindo, colocando a nossa posição de participarmos dos debates, toda a oposição participará dos debates que ocorrerão normalmente, nas pautas que interessam o Brasil”, disse o Senador.
Rogério Marinho considera a movimentação como positiva, avaliando que em uma Casa onde há, segundo ele, uma maioria de adeptos do governo, a oposição conseguiu apoio. “Quem ganhou com isso foi o povo brasileiro. Nós temos menos de 33 assinaturas de senadores a favor do impedimento do ministro, que hoje é o xerife do Brasil, e temos hoje 41 senadores, a maioria do Senado. Se isso não for uma vitória, eu não sei o que é vitória. A maior parte do Senado, de nove partidos diferentes, assinou o processo de início do impedimento do ministro Alexandre Moraes”, declarou à imprensa

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