
Após sair da Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal, o ex-presidente Jair Bolsonaro fez seu primeiro pronunciamento sobre as medidas cautelares impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Em conversa com a imprensa, ele disse que as ações são de uma “suprema humilhação”. Sob determinação, Bolsonaro foi obrigado a usar tornozeleira eletrônica e está proibido: de acessar as redes sociais, de se comunicar com Eduardo Bolsonaro e com embaixadores e diplomatas estrangeiros. Além disso, deverá ficar em recolhimento domiciliar entre às 19h e às 6h.
Durante a busca na casa do ex-presidente, a Polícia Federal encontrou um pen-drive, que ele diz não ter conhecimento, e US$ 14 mil. “Estou restrito à Brasília com a tornozeleira. Fizeram a busca e apreensão em casa, pegaram R$ 7 mil e aproximadamente 14 mil dólares. Tudo devidamente aí com origem. Então no momento é um novo inquérito que eu estou também dentro dele. O inquérito do golpe é um inquérito político. Nada de concreto existe ali. E a própria Polícia Federal não me botou no 8 janeiro”, declarou.
Bolsonaro ainda ressaltou que nunca pensou em sair do Brasil e que não tem dúvidas de que está sendo perseguido. “A PGR foi além do que viu no inquérito, me botou em 8 de janeiro, mas não tem prova de nada. Um golpe num domingo, um golpe sem Forças Armadas, sem armas, um golpe realmente de festim. Agora, o julgamento, eu espero que seja técnico e não político”, disse.
“Eu não posso me aproximar de embaixada, eu tenho horário para ficar na rua, e não me entender, o objetivo é a suprema humilhação. Esse que é o objetivo”, concluiu.

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