A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu ontem (20), por unanimidade, manter a prisão preventiva da desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago, do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). Ela foi presa no ano passado, durante a Operação Faroeste.
A defesa da desembargadora alegou que há excesso de prazo na prisão preventiva e ausência de necessidade da medida. Pediu ainda a substituição da prisão por medida cautelar alternativa, argumentando que a liberdade não traria perigo para as investigações.
No entanto, o STJ pontuou que a decisão de manter a prisão é uma forma de garantir a ordem pública. A defesa da desembargadora também destacou que ela se enquadra em grupo de risco por causa da pandemia do Coronavírus.