O ministro do Superior Tribunal de Justiça, Og Fernandes, expediu hoje (30), o alvará de soltura para a desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago, do Tribunal de Justiça da Bahia, implicada nas investigações da Operação Faroeste. Ele considerou que o tempo de prisão era excessivo e como medida cautelar, ela deverá utilizar tornozeleira eletrônica e estará impedida de acessar as dependências do TJ-BA.
A desembargadora também fica proibida de entrar em contato com os outros acusados da ação penal ou com funcionários, servidores ou terceirizados do TJ. Além disso, também fica proibida de se ausentar da comarca de sua residência.
Também foram soltos Antônio Roque do Nascimento, ex-assessor do desembargador Gesivaldo Britto, os advogados Márcio Duarte Miranda e Geciane Maturino. Maria do Socorro e os demais estavam presos desde novembro de 2019, quando a Polícia Federal deflagrou uma das fases da Operação Faroeste, que revelou a existência de suposta organização criminosa integrada por membros da cúpula do Judiciário baiano.
Todos eles estavam presos desde novembro de 2019, quando a Polícia Federal deflagrou uma das fases da Operação Faroeste, que revelou a existência de suposta organização criminosa integrada por membros da cúpula do Judiciário baiano. A investigação apura a prática dos crimes de corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro e apontou três núcleos de investigados, integrados por desembargadores, advogados e produtores rurais.