Paulo Roberto Cabral de Melo. Foto: Lula Marques/Agência Brasil.

Nesta terça-feira (14), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado continuou as investigações sobre a exploração das minas de sal-gema que afundaram em Maceió, Alagoas. No entanto, o ex-engenheiro responsável pelas atividades da Braskem, Paulo Roberto Cabral de Melo, não respondeu as perguntas.

Graças a um habeas corpus, concedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, o ex-engenheiro tem o direito de ficar em silêncio na CPI. Com isso, no início da sessão, ele informou que sofreu busca e apreensão na própria residência, e teve os sigilis fiscal, bancário, telemático e telefônico quebrado no processo.

“Por esses motivos, por orientação da minha advogada que me assiste e está presente, eu não devo responder às perguntas relativas à minha atividade na Braskem ou denominações anteriores da empresa, apesar de respeitar o trabalho desta CPI”, declarou Paulo Roberto.

Mesmo com o silêncio, o relator do inquérito, senador Rogério Carvalho, realizou perguntas e citou o depoimento do investigado à Polícia Federal. “O senhor participou, sim, da contratação das empresas pelo que está dito aqui no depoimento que o senhor deu à polícia”, disse. Vale lembrar que a CPI da Braskem deve apresentar o relatório final nesta quarta-feira (15).

Braskem
Braskem. Foto: Reprodução.

Receba também as atualizações do Anota Bahia no: ThreadsGoogle NotíciasTwitterFacebook,  InstagramLinkedIn e Spotify