Na arquitetura comercial contemporânea, a automação deixou de ser apenas um recurso técnico para se tornar parte essencial da experiência do usuário. Sistemas de iluminação, climatização e som automatizados, quando integrados de maneira discreta, criam atmosferas que estimulam a permanência e o encantamento sem comprometer a estética. À frente do ArchBasi, os arquitetos Lucas Bacelar e Taís Silva têm explorado esse caminho em seus projetos, unindo sofisticação, emoção e inovação tecnológica. A tendência é um novo olhar sobre o luxo: imersivo, silencioso e sensível.
Esse conceito ganhou forma no projeto de estreia do escritório ArchBasi na CASACOR Bahia 2025, com a joalheria Graça Valadares Joias. A automação foi integrada de maneira precisa, reforçando a atmosfera sensorial e transformando o espaço em uma vivência arquitetônica que uniu funcionalidade comercial e poesia estética, com a delicadeza de uma galeria de arte.
O maior desafio é equilibrar a funcionalidade comercial com uma atmosfera poética, transformando os espaços em vitrines e também em instalações artísticas. A automação invisível permite que nada interfira no olhar do visitante e favorece uma experiência de calma, introspecção e encantamento. Para eles, a automação deve potencializar a atmosfera sensorial sem gerar ruídos visuais. “Ela cria um ambiente que convida a desacelerar, ajustando luz, som e climatização de forma sutil e fluida. O visitante é conduzido a um estado contemplativo, em que cada detalhe pode ser apreciado como diante de uma obra de arte”, explicam.
Segundo eles, o luxo atual não se traduz no excesso, mas na delicadeza dos detalhes e na fusão entre natureza, tecnologia e sofisticação. “Nosso trabalho traduz a essência do ArchBasi: unir sofisticação a propósito, emoção a técnica, preservação a inovação. Buscamos uma arquitetura que toca, envolve e emociona, sempre alinhada à valores de elegância, atemporalidade e sensibilidade”, contam os arquitetos.
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