Na manhã desta terça-feira (28), a World Athletics – entidade máxima do atletismo – confirmou a suspensão de Thiago Braz por 16 meses, contando desde julho do ano passado, quando recebeu a punição temporária. Tal prazo implicará na ausência do atleta do salto com vara nos Jogos Olímpicos de Paris deste ano.
Thiago foi flagrado no exame antidoping por uso de ostarina – substância utilizada para gerar aumento de massa muscular – em julho do ano passado e havia sido suspenso provisoriamente pela Athletics Integrity Unit (traduzido para Unidade de Integridade do Atletismo), logo após o teste, ainda em julho.
Desde esta proibição, Thiago estava vetado de participar de qualquer atividade vinculada ao atletismo e o encerramento desta suspensão acontecerá em novembro deste ano. Vale lembrar que as Olimpíadas de 2024 acontecerão entre os meses de julho e agosto.
Em entrevista para o portal GE, o advogado do atleta, Marcelo Franklin, revelou ter recorrido da decisão para a Corte Arbitral do Esporte (CAS), alegando que “Thiago não teve culpa, foi uma vítima da contaminação cruzada. Na semana passada, apelamos para a Corte Arbitral do Esporte porque ainda consideramos 16 meses desproporcional”.
Thiago Braz foi campeão olímpico do salto com vara nos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016. Além disso, subiu ao pódio nas Olimpíadas de Tóquio, em 2021 e levou o vice-campeonato mundial Indoor no torneio realizado em Belgrado, em 2022. O atleta era considerado uma das esperanças de medalha olímpica para o Brasil, em sua modalidade.
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