Tia Má. Foto: Magali Moraes

Nesta quinta-feira (18), a Chácara Baluarte, localizada no Santo Antônio Além do Carmo, está recebendo a primeira edição do festival Negritudes Globo em Salvador. O evento já foi realizado no Rio de Janeiro e em São Paulo e possui o objetivo de compartilhar a relação entre a cultura negra e a comunicação.

Um dos paineis do evento recebeu Maíra Azevedo, conhecida como Tia Má, além da atriz e produtora Maria Gal e do cineasta jamaicano Alrick Brown, sob mediação da jornalista Zileide Silva. Os convidados discutiram acerca do tema “Narrativas Negras: Uma Infinidade de Possibilidades”.

Exaltando grandes figuras no local, como Wanda Chase, Zileide Silva e Val Benvindo, Tia Má destacou a importância de nomes femininos relevantes para “romper barreiras” e aumentar o número de mulheres negras como pessoas de destaque: “Só vai existir Maíra Azevedo, só vai existir Maria Gal, porque teve Dona Ruta de Souza, porque teve Léa Garcia, porque teve Dona Chica Xavier, porque a gente tem Zezé Motta”.

Além disso, a influenciadora baiana comentou sobre o nível atual de inclusão na mídia e em outras esferas: “De fato, a gente tem esse avanço, que é um avanço por conta de muitas histórias, mas que a gente não consegue ainda parar. Porque eu sempre digo, se a gente ainda pode contar nos dedos [a quantidade de pessoas negras como destaque], é porque tem alguma coisa errada. Vai ser, de fato, um avanço por completo, quando a gente perder as contas”.

A segunda mesa do dia destacou as realizações dos convidados e como eles podem apresentar a realidade das pessoas negras através do teatro, cinema e outras produções audiovisuais, como novelas, séries televisivas e materiais de cunho jornalístico.

Zileide Silva, Alrick Brown, Tia Má e Maria Gal. Foto: David Zuco
Zileide Silva, Tia Má, Alrick Brown e Maria Gal. Foto: Magali Moraes

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