Igreja do Bonfim. Foto: Luanne Ribeiro.

No dia 15 de abril, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) realizará uma audiência de tentativa de conciliação em torno do trâmite envolvendo a Arquidiocese de São Salvador da Bahia e a Devoção do Senhor Bom Jesus do Bonfim, sob condução do desembargador Jorge Barretto. O processo se dá após um imbróglio envolvendo o padre Edson Menezes e a Irmandade da Basílica do Senhor do Bonfim, sob intervenção da Arquidiocese.

A situação teve início em maio de 2023, quando o juiz da Irmandade Jorge Nunes Contreiras determinou algumas exigências para o padre Edson, como a realização de seu registro empregatício da entidade religiosa e a proibição do envolvimento do pároco com os valores das coletas realizadas pela igreja. 

No mês de agosto, a Arquidiocese de Salvador realizou uma intervenção, afastando Jorge de sua função e Edson deixou sua posição de capelão da Devoção, mas seguiu celebrando missas. Entretanto, em novembro, uma liminar aprovou a suspensão da intervenção da Arquidiocese, mas o TJ-BA derrubou a decisão, logo em seguida.

Em nota, o Tribunal de Justiça informou que o objetivo da audiência é “reforçar o Programa de Conciliação no 2º Grau de Jurisdição, em conformidade com o que preceitua o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no que tange ao objetivo estratégico, tudo no intuito de fortalecer a Política Judiciária de métodos autocompositivos”.

Igreja do Bonfim. Foto: Flávia Moesia.

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