Rita Franco. Foto: Divulgação

II Congresso Brasileiro de Direito e Sustentabilidade traz o tema “Sustentabilidade: Temas controversos” para o painel 4 da Sala A TARDE, das 17h às 18h, no primeiro dia do evento (16 de maio). O encontro vai acontecer no Wish Hotel da Bahia, em Salvador. O painel contará com a participação de Rita Franco, advogada e professora de Direito Ambiental, e Magno Bernardo, engenheiro civil e pesquisador de energias e transição energética.  

Em entrevista ao Portal A TARDE, Rita explica como o tema de “transição energética” causa tanta controvérsia quando entra em debate. Ela traz a preocupação com a descarbonização como pauta principal. “É diversificar a matriz energética para que a nossa economia, a nossa vida em sociedade, não seja dependente dos combustíveis fósseis. O Brasil é um dos grandes produtores de energias renováveis do mundo, por conta da nossa matriz energética. A gente tem um potencial muito grande de exposição, mas a gente já sabe que existem, considerando as dimensões concentradas no nosso país, grandes oportunidades da economia nacional, inclusive em pensar na diversificação. A transição é um processo muito longo, não dá pra gente dizer que em 2050 a gente vai ter abandonado as energias fósseis, falta alinhamento com metas, tem que ser mantido objetivos”, pontua.

A professora convida ainda para o pensamento de transição energética com foco na sustentabilidade, baseado na diversificação. “Acho que ao invés da gente pensar em transição como algo definitivo, terminativo, tem que pensar em diversificação e substituição das iniciativas que mostrem menos sustentáveis ao longo do tempo. Para isso, a gente precisa ter investimento em tecnologia, em inovação, até porque se fosse pensar em um universo de pessoas que habitam no planeta Terra, não dá pra gente imaginar que a gente vai conseguir qualidade de vida, um meio ambiente equilibrado,  sem que haja uma disponibilidade de energia. É importante que essa matriz seja diversificada”, completa.

Nesse contexto, o pesquisador Magno destacou o gás natural como um vetor da transição energética justa e segura, na perspectiva de descarbonizar mercados da indústria. “O gás natural é o que emite menos gases do efeito estufa, a gente considera como o energético da transição. É um tripé da sustentabilidade, ele está pautado no ambiental, no social e no econômico. Então a gente entende que, em uma perspectiva de sustentabilidade, esses três pilares são de suma importância”, ressalta.

A “Sala A TARDE” foi pensada para ser um espaço essencial do evento, onde as maiores autoridades dos assuntos abordados poderão trocar ideias e experiências, além de apresentar soluções e cases para temas relacionados ao crescimento econômico, o desenvolvimento social e a conservação do meio ambiente na realidade brasileira. O espaço leva a co-realização e curadoria do Anota Bahia, parceiro do Grupo A TARDE em eventos especiais e contará com uma cobertura intensa em todas as plataformas dos veículos.

Matéria de Isabela Cardoso para o Portal A TARDE

Magno Bernardo. Foto: Divulgação

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