O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Salvador recebeu, desde março, quando teve início a pandemia, cerca de 20 mil trotes telefônicos, de um total de aproximadamente 200 mil chamadas.
O número de ligações criminosas (o trote é enquadrado com tal no artigo 266 do Código Penal, com pena de detenção de um a três anos) foi inferior ao total do mesmo período de 2019, quando ocorreram cerca de 40 mil ligações indevidas, mas o problema ainda preocupa as autoridades de saúde do município.
Isso porque a ligação com falso pretexto pode acarretar graves consequências, retardando o atendimento de cidadãos que estão necessitando do serviço de urgência, ampliando as chances de óbitos e de sequelas decorrentes da falta de socorro precoce.
Além disso, a atitude nociva de quem passa o trote gera desperdício do dinheiro público, já que há custos no deslocamento de ambulâncias.