A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro solicitou nesta quinta-feira (13) a retirada do sigilo provisório aplicado a uma investigação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pode torná-lo inelegível para obter acesso a partes da ação. O corredor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, negou o pedido.
“Considerando-se que os sujeitos processuais foram relembrados, no despacho anterior, que é dever de todos preservar as informações sigilosas transcritas ou avaliadas nas referidas peças, conclui-se que os próprios investigados, se assim entenderem, poderão adotar as providências para assegurar que a divulgação pública de suas alegações finais observe essa diretriz, seja por meio de tarjamento ou de outra providência suficiente para a finalidade consignada no despacho”, decidiu o ministro.
O pedido da defesa do ex-presidente foi feito após os advogados se queixarem da divulgação do parecer no qual o Ministério Público Eleitoral (MPE) pediu a inelegibilidade de Bolsonaro. O processo discute a legalidade do encontro do ex-presidente com embaixadores para criticar os sistema eletrônico de votação em 2022.
O processo está na fase de alegações finais, a última antes do julgamento, que pode ocorrer ainda no primeiro semestre deste ano.
Receba também as atualizações do Anota Bahia no: Google Notícias, Twitter, Facebook, Instagram, LinkedIn e Spotify.