Nesta segunda-feira (02), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tomou duas medidas contra Jair Bolsonaro. Abriu um inquérito administrativo para apurar os ataques feitos pelo presidente ao sistema eletrônico de votação e pediu que ele também seja investigado em um inquérito já aberto no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo o TSE, live realizada pelo presidente na última quinta-feira (29) teve “possível conduta criminosa”.
Na ocasião, ele prometeu apresentar provas de fraudes nas eleições, mas não o o fez. “Não tem como se comprovar que as eleições não foram ou foram fraudadas”, disse. Bolsonaro já chegou a afirmar que poderia não aceitar o resultado das eleições de 2022 pelo sistema vigente no país.
O inquérito administrativo foi aberto por sugestão do ministro Luis Felipe Salomão, corregedor do TSE. Em junho, ele determinou que Bolsonaro explicasse as acusações que fez contra as urnas eletrônicas, com prazo para resposta nesta segunda-feira (02). O presidente, até então, não se pronunciou. No STF, a investigação ocorrerá no âmbito no inquérito das “fake news”, conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes, que também é integrante do TSE e foi quem fez a sugestão de pedir a investigação no STF na sessão desta segunda-feira (02).