
Durante o mês de maio de 2025 a rede hoteleira de Salvador registrou uma taxa de ocupação média de 56,6%, ligeiramente superior ao mesmo período do ano passado (54,34%), mas bem abaixo dos quatro primeiros meses deste ano. A diária média do mês registrou um pequeno crescimento de 3,4% em relação a maio de 2024, alcançando R$ 580,50. O Revpar (receita por apartamento disponível), indicador crucial na hotelaria, ficou em R$ 328,57, o que representa um crescimento de 7,7% na comparação anual.
Em maio e junho normalmente há uma retração no turismo de lazer na capital, que fica dependendo de eventos e do turismo de negócios. O feriado prolongado do Dia do Trabalho, alcançou uma ocupação próxima a 65% e minimizou a baixa demanda. Com o turismo de lazer mais tímido, os dias de final de semana registraram uma ocupação de cerca de 51%, enquanto os dias úteis tiveram uma ocupação média de quase 59% — reflexo da maior contribuição do turismo corporativo neste período.
Para Wilson Spagnol, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, Seção Bahia (ABIH-BA), a pesquisa ajuda o setor público a traçar ações estratégias, sobretudo nos períodos de menor movimento e também na área de apoio e infraestrutura. “Estamos percorrendo os principais polos turísticos do Estado verificando a possibilidade de estender essa pesquisa conjuntural para outras cidades”, afirma.
Os dados são fruto da Pesquisa Conjuntural de Desempenho (Taxinfo), uma realização da ABIH, e do Portal Cesta Competitiva.

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