Imunizante da Pfizer. Foto: Reprodução.

Um estudo publicado nesta segunda-feira (28) na revista cientifica Nature aponta que as vacinas de RNA, o caso, por exemplo, da Pfizer e da Moderna, podem induzir uma resposta imune duradoura e robusta, que prevalece no sistema imunológico por até três anos. A notícia foi recebida com entusiasmo pela comunidade cientifica, que ressalta a importância de aprofundar as investigações e conter o avanço de novas variantes, que podem fugir desta imunidade. Até o momento, as vacinas se mostraram eficazes para as novas cepas do coronavírus.

A duração do período de imunização das vacinas é um importante indicador para a organização de campanhas de reforço. De acordo com a pesquisa, as vacinas de RNA induzem uma resposta de anticorpos entre duas e quatro vezes maior do que a resposta imune gerada pelo contágio. A tecnologia de imunizantes com base no RNA, apesar de nova, é considerada uma revolução na ciência. Importante lembrar que o governo federal contratou 200 milhões de doses da Pfizer que devem chegar até o final do ano de 2021.