O varejo baiano expandiu as vendas em 1,5% em junho de 2023, comparado a maio. No cenário nacional, na mesma base de comparação, os negócios se mantiveram estáveis. Em relação a igual mês do ano anterior, as vendas na Bahia cresceram 6,8%, sendo o oitavo consecutivo e quarto melhor resultado do país, enquanto no Brasil o avanço foi modesto, com a taxa de 1,3%. No primeiro semestre, as variações também foram positivas em 3,9% e 1,3%, tanto no âmbito estadual como no federal. Os dados foram divulgados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia.
Em junho, a expansão nos negócios se deve ao efeito base (uma vez que em igual período de 2022 as vendas recuaram 5,3%), ao aumento do salário mínimo verificado no mês passado, ao alívio da inflação, à expectativa de redução na taxa de juros e à melhoria no mercado de trabalho. Por atividade, dados revelam que quatro dos oito segmentos que compõem o indicador do volume de vendas registraram comportamento positivo: Combustíveis e lubrificantes (46,2%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (9,4%), Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,6%) e Móveis e eletrodomésticos (1,9%).
Os demais segmentos apresentaram comportamento negativo no varejo baiano, são eles: Tecidos, vestuário e calçados (-14,7%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-16,6%), Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-21,3%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (-27,0%). No que diz respeito aos subgrupos, verificam-se que as vendas de Eletrodomésticos e Hipermercados e supermercados cresceram 6,4% e 2,7%, respectivamente. Enquanto as de Móveis retraíram em 4,8%. Os segmentos de Combustíveis e lubrificantes, Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos registraram as maiores influências positivas.