A revista Veja Rio desta semana, em um especial de final de ano, homenageou Fernanda Montenegro e Gilberto Gil, recém-eleitos como imortais pela Academia Brasileira de Letras, como “Cariocas do Ano”.
“Ele é um dos maiores nomes da música brasileira, autor de álbuns antológicos e letras que são beleza pura, dono de um gingado todo seu e de dois troféus do Grammy Awards, o mais importante prêmio da indústria fonográfica”, diz o início da reportagem.
Estaria tudo bem, não fosse Gilberto Gil, apesar de morador do Rio de Janeiro, há muitos anos, assim como Caetano Veloso e Maria Bethânia, baiano. E o caso tem repercutido nas redes sociais.
Gilberto Gil nasceu em 26 de junho de 1942, em Salvador. Seu pai, José Gil Moreira (1913-1991), foi médico formado pela Universidade Federal da Bahia, e sua mãe, Claudina Passos Gil Moreira (1914-2013), professora primária.
Em um post nas redes sociais da revista, onde a capa da publicação foi exposta, internautas fizeram comentários de revolta. “Morar no Rio invalida o fato dele ter nascido na Bahia?”, perguntou uma leitora. “Sudestino adora se apropriar de algo do Nordeste”, comentou outro.