De acordo com boletim da Defesa Civil, emitido na última sexta-feira (10), as consequências oriundas das fortes chuvas no Rio Grande do Sul afetaram 441 das 497 cidades do estado. O número representa 88,7% dos municípios gaúchos. Além disso, mais de 70 mil pessoas e quase 10 mil animais foram resgatados, com auxílio de entidades de segurança e voluntários.
Segundo previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o estado ainda receberá um grande volume de chuvas até o próximo domingo (12). Em vista disso, as autoridades locais já demonstraram estarem alertas para maiores ocorrências causadas por essas precipitações, além das enchentes presentes em diversas partes do Rio Grande do Sul.
Em entrevista para a TV Brasil, realizada na última sexta-feira, a ministra do Meio Ambiente e Mudança de Clima, Marina Silva, falou sobre a possível necessidade de alterações estratégicas nas reformas de infraestrutura no estado. “Algumas coisas poderão ser reconstruídas, mas outras podem não ser possível mais essa reconstrução, pelo menos naquele mesmo lugar ou da mesma maneira”, revelou.
“As pontes levadas pelas correntezas não poderão ser reconstruídas no mesmo lugar e não terão a mesma altura, e talvez não terão a mesma espessura, aí vai depender de uma avaliação técnica. Alguns bairros e comunidades talvez tenham que ser removidos para outras áreas, e tudo isso é muito doloroso”, disse a ministra.
Durante sua visita à cidade baiana de Teixeira de Freitas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou sobre a vontade de visitar algumas das cidades mais afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul: “Quando a água baixar, eu quero visitar todas as cidades que foram afundadas na água para olhar na cara dos meus irmãos e dizer ‘eu vou cuidar de vocês, o governo vai cuidar de vocês, e vocês vão levantar a cabeça’”.
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