
Em cartaz com o espetáculo ‘Um Julgamento – depois do Inimigo do Povo’ e com o filme ‘O Agente Secreto’, o ator Wagner Moura vive mais um momento de sucesso em sua carreira. Discreto e sem redes sociais, o baiano sempre é aclamado pelos seus fãs quando aparece publicamente, levantando o debate do porquê ele não está presente no meio digital. Em entrevista ao Hugo Gloss, Wagner revelou que nunca teve interesse pelas plataformas e que, no início, enxergava como um espaço de autopromoção, como “uma revista Caras auto-editada”.
Mesmo após entender que as redes sociais ofereciam outras camadas e um canal para o usuário dizer o que quer, sem intermediários, o ator prefere estar fora do meio. “Não tenho vocação para isso e acho que eu me preservo também muito de maluquice, de vaidade. Eu já sou tão atacado pela forma como eu me coloco politicamente, imagina se eu for parar pra ler o que as pessoas dizem, coisa ruim. Então eu acho que eu me preservo e eu sou muito feliz assim. Já passou. Tem coisa que não dá mais pra fazer”, disse.
Na conversa, ele também abordou o papel das mídias digitais como um impulsionador de carreiras e uma vitrine para os profissionais, mas reprime a quase obrigatoriedade de ter uma rede social para ser reconhecido e visto.
“Eu entendo que a rede social já virou uma coisa importante para um ator que está começando. Ele tem que ter aquilo para poder ser chamado, e eu acho isso uma coisa muito lamentável. Deixou de ser o valor que aquele artista tem, mas a presença online. Não é disso que se trata esse trabalho que a gente faz, mas é isso também, o mundo vai se movendo”, declarou Wagner.

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