Patrícia Iglesias
Patrícia Iglesias. Foto: Divulgação.

Nesta quinta-feira (12), a capital baiana vai receber o coquetel de lançamento do World Clean Up Day – Baía de Todos-os-Santos no Museu do Mar Aleixo Belov, no Santo Antônio Além do Carmo. A iniciativa busca diminuir a poluição ambiental e o desperdício de plástico, impulsionando a mudança comportamental nas sociedades. Desde 2018, o movimento já contou com a ajuda de mais de 90 milhões de voluntários, distribuídos em 211 países. Foram mais de 344.500 mil toneladas de resíduos retirados de rios, praias, praças, mangues e ruas nesse período.

A programação será apresentada durante o coquetel, resultando em ações em cinco praias da Baía de Todos-os-Santos, em 30 dias, além de treinamentos e palestras em três locais para estudantes de escolas públicas, profissionais portuários e sociedade civil. O movimento também busca avançar a sociedade em rumo ao desenvolvimento sustentável proposto na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).

Para tanto, diversas instituições que se debruçam sobre a baía, se uniram para somar esforços para a realização das atividades. Inspirado pela importância socioeconômica da região e pelo papel da iniciativa na educação para a conservação e preservação, o grupo será composto pelo Yacht Clube da Bahia, Bahia Marina, CODEBA, Wilson Sons, Intermarítima, CS Portos, Enseada e Belov, que atuam na área portuária e náutica da Bahia. Com idealização da Global Oceans, liderada por Patrícia Iglesias, o evento ainda conta com apoio da Marinha do Brasil, Fundação Baía Viva, Fundação Aleixo Belov, IBRADES e da I4SEA.

“Não é apenas uma ação isolada para acompanhar o movimento do World Clean Up Day, com a limpeza das praias do entorno da BTS. A ideia é dar início a um olhar integrado de todos os players e instituições da Baía de Todos-os-Santos, para juntos ampliarmos a participação desta baía nos diversos setores do segmento marítimo, a exemplo de logística portuária, pesca, náutica e turismo. Acreditando nesse potencial, com a união dessa importantes forças, teremos um maior crescimento, conservação e preservação do Complexo da Baia de Todos os Santos”, afirma Patrícia Iglesias.

Sendo a 2ª maior navegável do mundo, a Baía de Todos-os-Santos detém o título de capital da Amazônia Azul, concedida em 2014. Com mais de 1.200 quilômetros quadrados, com profundidade média de 10 metros – chegando até 70 metros – a região abriga 56 ilhas, como a Ilha de Itaparica, Ilha dos Frades, Ilha de Maré e Ilha Bimbarras, resultando em um grande potencial econômico e ecológico para o estado, fomentando pesquisas, turismo e lazer.

“Estamos acostumados a ouvir sobre o Complexo de Suape, de Pecem, entre outros. Agora é a nossa vez de explorar essa integração. A união destas instituições é um feito inédito e somado ao fato que temos o maior complexo Industrial do país, e a maior baia tropical navegável do mundo, o complexo Baía de Todos os Santos, traz um importante efeito para o tripé da sustentabilidade para a costa brasileira”, projeta Iglesias.

Baía de Todos os Santos.
Baía de Todos os Santos. Foto: Fernando Antonio.

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