Aeroporto Internacional de São Paulo durante a pandemia. Foto: Roosevelt Cassio/REUTERS.

O Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) anunciaram o começo da greve nacional da categoria na manhã desta segunda-feira (19), das 6h às 8h. O Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou nesta sexta-feira (16), que a paralização só poderia atingir 10% do setor devido ao caráter essencial do serviço, mas até às 9h, ao menos 19 voos já foram atrasados pelo Brasil.

No fim de semana, pilotos e comissários de voo realizaram uma votação virtual sobre a proposta apresentada pelo TST, que foi rejeitada por 76,4% dos votos de 5,7 mil votantes. A mediação oferecida pelo ministro Aloysio Corrêa da Veiga, prevê reposição de 100% da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), mais aumento real de 0,5%.

A paralisação de tempo indeterminado vai acontecer nos aeroportos de São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas, Porto Alegre, Brasília, Belo Horizonte e Fortaleza. O presidente do SNA, Henrique Hacklaender, destacou que, além do ganho real sobre os salários, a categoria quer melhores condições de descanso.

“É óbvio que um tripulante cansado e mal remunerado pode representar um risco à aviação“, afirmou Hacklaender ao comunicar o resultado da votação da categoria. Os trabalhadores reivindicam pontos como a proibição de alteração dos dias de folga e o cumprimento dos limites já fixados do tempo em solo entre etapas de voos.

Aeroporto de Congonhas. Foto: Reprodução.

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