Construção civil. Foto: Shutterstock.

Nos primeiro meses de 2023, a construção civil foi o setor que mais gerou empregos no Brasil. De acordo com dados do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), 148.630 vagas formais foram geradas, entre janeiro e maio. Na região Nordeste, a Bahia lidera o número de empregos com carteira assinada do setor. Foram 4.418 vagas, o que representa 23,88% do número total de vagas na região.

Quanto ao salário médio de admissão, a construção civil também está acima do conjunto de setores da economia, com salário médio de R$ 2.147,88, contra R$ 2.015,58 do geral. A escolaridade de contratação que mais se destaca no setor é de pessoas com nível médio, com faixa etária entre 18 a 29 anos.

No período analisado, o número de mulheres contratadas na construção civil foi maior do que o número de homens, com percentual de 60% de contratações femininas.  Quando analisados todos os setores da economia, a construção civil também ficou acima do percentual geral de contratações de mulheres.

Para Cláudio Cunha, presidente da Ademi-BA, esses números refletem a relevância do mercado imobiliário e da construção civil para o desenvolvimento social. “Transparência, confiabilidade e compromisso são pilares que dão ao nosso setor estabilidade, mesmo em cenários de retração. Apesar das mudanças  políticas e das altas taxas de juros que marcaram o início do ano de 2023, o que leva a uma maior cautela por parte dos investidores, o mercado imobiliário vem consolidando suas bases e mostrando o seu lugar essencial na economia e na sociedade. Para este segundo semestre, nossa perspectiva é de crescimento”.

Imóvel. Foto: Thales Antonio.

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