
A taxa de desemprego no trimestre encerrado em maio de 2025 ficou em 6,2%. É o que aponta os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgados nesta sexta-feira (27), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O valor é o menor registrado para o período desde o início da série histórica, iniciada em 2012. No trimestre anterior, encerrado em fevereiro, a taxa era de 6,8%. Já no mesmo período do ano passado, 7,1%.
A desocupação de 6,2% no trimestre representa 6,8 milhões de pessoas. Esse contingente fica 12,3% abaixo do apurado no mesmo período do ano passado, ou seja, redução de 955 mil pessoas à procura de emprego. O Brasil terminou o período com 103,9 milhões pessoas ocupadas, alta de 1,2% ante o trimestre anterior. O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado foi recorde: 39,8 milhões, apontando crescimento de 3,7% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado.
Em relação a taxa de informalidade, o IBGE estima que ficou em 37,8% — representando 39,3 milhões de informais — número abaixo da registrada no trimestre anterior (38,1%). O Brasil fechou março com 26,1 milhões de trabalhadores por conta própria, o maior contingente já registrado. Dessa forma, de todos os ocupados, 25,2% são por conta própria. Dentro desse universo, 26,9% são formalizados com Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ).
“As pessoas percebem o mercado favorável, com mais pessoas trabalhando. Se ela não encontrou trabalho como empregado, ela percebe que existe a possibilidade de um trabalho autônimo e entra no mercado. Muitas vezes, com aquecimento da economia, essa pessoa sente necessidade de se formalizar”, afirmou o analista da pesquisa William Kratochwill.

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