Cão e gato. Foto: Alec Favale/Unsplash.

Em meio as repercussões do caso Joca, que envolve a morte de um cachorro durante trânsito aéreo, sob a responsabilidade de uma companhia aérea, o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) alertou as autoridades acerca da regulamentação do transporte aéreo e rodoviário de animais no país.

Segundo a entidade, transporte de animais, sejam eles domésticos ou selvagens, requer cuidados específicos para garantir que seja realizado de forma segura e responsável, respeitando suas necessidades fisiológicas e comportamentais. Além disso, a falta da regulamentação adequada pode acarretar em riscos para os animais e os envolvidos no transporte.

Além disso, o CFMV ressalta que as normas devem abranger particularidades de cada espécie e raça animal, assim como considerar os riscos envolvidos, e as medidas preventivas necessárias como a participação de médicos-veterinários no processo de transporte. Para tanto, a organização defende a realização de debates e colaborações entre diferentes autoridades.

Vale lembrar, que na última quinta-feira (25), as companhias aéreas se reuniram junto a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), para discutir a possibilidade de rastrear os animais transportados no porão das aeronaves. No último domingo (28), integrantes do Instituto Patruska, junto a tutores e cães, se encontraram no Aeroporto de Salvador em protesto com o ocorrido com Joca, e pedindo por justiça.

Andreey Teles, assessor técnico do CFMV, conta que viajar é estressante para os pets, uma vez que ele estará em um ambiente diferente do habitual. Em geral, locais escuros, longe do dono, com cheiros diversos e com barulhos que, para eles, podem ser assustadores. Sendo assim, mostrando a necessidade de ter uma regulamentação e uma rede de apoio para as situações de transporte.

Joca, o Golden Retriever de João Fantazzine. Foto: Reprodução/Instagram

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