Gráfico de economia
Gráfico de economia. Foto: Pixabay.

Segundo o Boletim Macrofiscal – relatório bimestral publicado pela Secretaria de Política Econômica (SPE), do Ministério da Fazenda, acerca das projeções econômicas do Brasil – divulgado na última quinta-feira (21), a previsão para a inflação do país reduziu para 3,5%, ante ao prognóstico inicial de 3,55%, para o ano de 2024 Uma das justificativas para o número aparece no impacto abaixo do esperado de fenômenos naturais, como o El Niño, para atividades relacionadas ao setor alimentício e de fornecimento de energia.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – número considerado oficial da inflação no país – projetado pelo boletim está abaixo dos 3,82% previstos pelo Banco Central, mas dentro da margem de 1,5%, estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Segundo o documento do SPE, além do impacto do El Niño, “reajustes já observados para itens monitorados nesse ano foram inferiores à expectativa, com destaque para licenciamento e emplacamento de veículos e tarifas de energia”.

A SPE também fez considerações para as previsões de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. De acordo com a instituição, a estimativa segue estável, em 2,2%. O ano de 2023 apresentou um aumento de 2,9%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “O crescimento em 2024 deverá ser mais equilibrado, baseado no avanço de setores cíclicos e na expansão da absorção doméstica”, justifica o Boletim Macrofiscal.

Dinheiro
Real. Foto: José Cruz/Agência Brasil.

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