Após relatório sobre auditoria realizada pela Controladoria-Geral da União (CGU), acerca da venda da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), rebatizada de Refinaria de Mataripe, localizada na cidade baiana de São Francisco do Conde, a Petrobras iniciou uma investigação administrativa com o objetivo de avaliar a tramitação. A informação veio de Jean Paul Prates, presidente da empresa. De acordo com a CGU, a negociação entre a estatal brasileira e o fundo Mubadala Capital foi abaixo do preço de mercado.
Em declaração realizada no seu perfil no X (antigo Twitter), Jean Paul Prates informou que a negociação da RLAM está sob procedimento administrativo de investigação: “A respeito das notícias que têm sido veiculadas sobre a venda, pelo governo anterior, da Refinaria Landulfo Alves (RLAM), e tendo sido procurado por diversos veículos de comunicação, informo que essa questão está sob avaliação da Petrobras, em diálogo com os órgãos de controle. É importante esclarecer que já há procedimento administrativo instaurado para avaliação desse negócio específico, sob apreciação das áreas de integridade pertinentes na companhia”.
No relatório da CGU, não é confirmada uma perda econômica pela venda da refinaria, mas alega que a negociação poderia ser realizada após recuperação do petróleo no mercado internacional. A Refinaria de Mataripe foi vendida por US$ 1,65 bilhão (R$ 8,03 bilhões pelo câmbio atual), ao fundo Mubadala Capital, divisão de investimentos da Mudabala Investment Company, pertencente à família real dos Emirados Árabes Unidos.
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