No final de 2020 uma situação chamou a atenção do setor de aviação nacional. O aeroporto particular de Trancoso, na Bahia, registrou um congestionamento de jatinhos. Somente no dia 28 de dezembro, 47 aeronaves desembarcaram no balneário. Na contramão dos voos comerciais, que apresentaram recordes negativos em 2020, no Brasil, o setor de aviação executiva opera no azul mesmo em meio à pandemia.
Segundo a Flapper, uma plataforma de aviação executiva sob demanda, os voos desta categoria cresceram cerca de 80% no fim do ano passado quando comparado às viagens do mesmo período de 2019. Entre novembro e dezembro, a rota mais procurada pelos passageiros foi a de Fortaleza para Jericoacoara, no Ceará, com um salto de 540%. Já na região Sudeste, o trecho mais buscado foi de São Paulo para Paraty, no Rio de Janeiro, que aumentou cerca de 300%.
Os preços praticados pela plataforma podem variar conforme o gosto do cliente. Nesse último trajeto, um assento em voo compartilhado sai por, no mínimo, R$ 1,3 mil. Se a opção for por fretar um voo exclusivo, o passageiro terá que desembolsar a partir de R$ 9 mil.