Após o anúncio de redução do limite de público de 5 mil para 3 mil na Bahia, entidades do setor eventos do estado criticaram a medida. Nesta terça-feira (11), a Associação Baiana das Produtoras de Eventos (Abape) publicou uma nota de repúdio, nas redes sociais, afirmando que o setor “que mais sofreu com os efeitos da pandemia, volta a ser alvo de um decreto injusto, arbitrário e sem qualquer consulta ou diálogo com a classe”.
Ontem (10), a Associação Brasileira de Promotores de Eventos (Abrape) divulgou uma carta aberta sobre os cancelamentos “prematuros de eventos”, conforme avalia. “Já houve diversos eventos controlados de grande porte realizados no país como o Carnatal, a F1 e o Rodeio de Jaguariúna, que reuniram grande público sem causar impacto nos indicadores. No último trimestre, o retorno dos eventos mostrou que é possível realizar atividades de cultura e entretenimento sem impactar nos índices epidemiológicos. No entanto, mais uma vez o nosso setor é usado como bode expiatório”, diz a Abrape, em parte do texto.